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agosto/2025 | Publicado por:

Reduza litígios com apólices claras e acessíveis: dicas e exemplos

A judicialização em massa tem se tornado um grande desafio para as seguradoras no Brasil. Grande parte dessas ações judiciais surge da interpretação dúbia ou do desconhecimento das cláusulas das apólices de seguro.

Por isso, entender como evitar judicializações em massa com cláusulas claras e linguagem acessível nas apólices é uma estratégia essencial para reduzir riscos jurídicos e preservar a reputação das seguradoras.

Neste artigo, explicamos como a adoção de cláusulas claras nas apólices e uma linguagem acessível nas apólices pode diminuir litígios, com base nas boas práticas jurídicas brasileiras.

Também abordamos como as seguradoras podem se antecipar a esses problemas com advocacia preventiva, além de apresentar exemplos práticos de cláusulas mal redigidas que geram consequências judiciais.

Siga a leitura!

  1. O problema das cláusulas ambíguas nas apólices de seguro

Muitas ações judiciais contra seguradoras decorrem de cláusulas ambíguas, técnicas demais ou que induzem o consumidor ao erro. Quando o segurado não compreende os termos da apólice, há maior chance de conflitos, especialmente no momento do sinistro.

A ausência de cláusulas claras nas apólices pode ser entendida como abusividade, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.

É nesse ponto que a comunicação jurídica nas apólices ganha importância. Cláusulas longas, com linguagem excessivamente técnica, são verdadeiros gatilhos para ações judiciais. Reduzir esse tipo de falha exige uma atuação integrada entre o setor jurídico e a área de produtos da seguradora.

  1. Boas práticas para tornar a apólice mais clara e compreensível

Para reduzir a judicialização, o primeiro passo é revisar os contratos sob o prisma do consumidor médio. A linguagem acessível nas apólices é uma exigência que vai além da estética textual — ela protege juridicamente a seguradora e oferece segurança ao segurado.

A aplicação de cláusulas claras nas apólices não significa renunciar à precisão técnica, mas sim torná-la compreensível. O uso de glossários, exemplos práticos e textos explicativos reforça a comunicação jurídica nas apólices, evitando interpretações equivocadas e fortalecendo a confiança no produto oferecido.

Essa revisão deve contar com a atuação de uma advocacia especializada em seguradoras, capaz de alinhar a técnica contratual com uma linguagem amigável. O resultado é um contrato mais transparente, com menor risco de ser contestado judicialmente.

  1. Como evitar judicializações em massa com revisão contratual preventiva

Muitas seguradoras têm adotado a advocacia preventiva como pilar na elaboração e revisão de seus contratos. Essa estratégia é um dos caminhos mais seguros para evitar judicializações em massa com cláusulas claras e linguagem acessível nas apólices.

A atuação de uma advocacia especializada em seguradoras permite revisar as cláusulas sob três óticas: legalidade, clareza e entendimento do consumidor. Não basta estar juridicamente correto — o texto precisa ser compreendido pelo segurado médio.

Por exemplo, cláusulas sobre exclusões e carências, quando redigidas com linguagem acessível nas apólices, reduzem drasticamente a quantidade de negativas judicializadas. A comunicação jurídica nas apólices, feita de forma transparente, atua como escudo contra demandas judiciais infundadas.

  1. A importância da transparência na fase de contratação

Não basta que a apólice seja clara no papel. O processo de contratação também precisa ser transparente. Isso inclui materiais de apoio, treinamentos de corretores e o uso de linguagem acessível nas apólices em todos os pontos de contato com o consumidor.

A jurisprudência brasileira já reconhece que a informação insuficiente pode gerar responsabilidade civil para a seguradora. Por isso, investir em comunicação jurídica nas apólices desde a fase pré-contratual é essencial. A advocacia preventiva, quando presente desde o início, contribui para evitar nulidades e questionamentos futuros.

A participação de uma advocacia especializada em seguradoras permite desenhar campanhas comerciais mais alinhadas com o conteúdo contratual, evitando que a publicidade prometa o que a apólice não cobre.

  1. Comunicação pós-venda e atendimento como ferramentas de prevenção

Mesmo após a assinatura, a seguradora deve manter uma política de comunicação jurídica nas apólices com o segurado. Isso inclui canais de atendimento treinados para esclarecer dúvidas de forma didática e, principalmente, com linguagem acessível nas apólices.

A advocacia preventiva orienta não apenas a elaboração do contrato, mas também os fluxos internos de comunicação. Por exemplo, quando uma cláusula for alterada, o segurado deve receber explicações claras e objetivas — isso evita surpresas e potenciais judicializações.

Empresas que adotam essa postura conseguem mostrar ao Judiciário que atuaram com transparência e boa-fé, o que reforça a credibilidade e reduz o índice de condenações. Mais uma vez, percebe-se o valor da advocacia especializada em seguradoras na gestão de risco jurídico.

  1. Exemplo: cláusula ambígua x cláusula clara

Vamos a um exemplo prático, com dois modelos fictícios de cláusula de exclusão:

Cláusula ambígua

“Não haverá cobertura para eventos que envolvam situações extraordinárias ou fora do controle da seguradora.”

Cláusula clara com linguagem acessível

“Não cobrimos danos causados por guerras, atos de terrorismo, protestos violentos ou desastres naturais com intensidade superior ao nível 5. Exemplos: enchentes de grandes proporções ou terremotos.”

A segunda versão mostra cláusulas claras nas apólices, o que facilita a compreensão por qualquer pessoa. É exatamente essa comunicação jurídica nas apólices que o Judiciário espera encontrar, e que pode evitar litígios desnecessários.

  1. Conclusão: prevenir é mais eficaz (e barato) do que litigar

A melhor forma de reduzir riscos e custos com processos judiciais é investir em advocacia preventiva, especialmente no setor de seguros. Garantir cláusulas claras nas apólices e adotar uma linguagem acessível não é apenas uma obrigação legal, mas uma vantagem competitiva para as seguradoras.

Contar com uma advocacia especializada em seguradoras é fundamental para revisar contratos, orientar estratégias de atendimento e construir uma relação transparente com os segurados.

O propósito deste artigo é puramente informativo. Estamos à disposição para orientá-lo.

FAQ – Perguntas frequentes

  1. O que são cláusulas claras nas apólices?
    São cláusulas redigidas de forma objetiva, sem ambiguidades, que o consumidor consegue compreender sem esforço.
  2. Por que a linguagem acessível nas apólices é importante?
    Porque ela evita interpretações erradas e reduz o risco de ações judiciais por má compreensão do contrato.
  3. O que é comunicação jurídica nas apólices?
    É o cuidado com a forma como o conteúdo jurídico é transmitido ao consumidor, de forma transparente e compreensível.
  4. O que faz uma advocacia especializada em seguradoras?
    Auxilia seguradoras na elaboração, revisão e defesa de apólices, com foco em reduzir riscos jurídicos e prevenir litígios.
  5. Como a advocacia preventiva ajuda as seguradoras?
    Ela antecipa problemas contratuais e legais, evitando ações judiciais e protegendo a operação da seguradora.

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