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maio/2025 | Publicado por:

Riscos do planejamento tributário agressivo em 2025

Em 2025, o ambiente de negócios no Brasil continua sendo marcado por desafios econômicos, instabilidade normativa e uma carga tributária elevada.
Diante disso, muitos empresários buscam formas de otimizar suas operações e reduzir custos, especialmente por meio do planejamento tributário.
Entretanto, é essencial compreender os riscos envolvidos, principalmente quando se adota um planejamento tributário agressivo.
Neste artigo, você vai entender como fazer um planejamento tributário de forma segura, evitando autuações e sanções, conforme as práticas jurídicas brasileiras.

O que é planejamento tributário e quando ele se torna agressivo?

O planejamento tributário é o conjunto de estratégias legais utilizadas por empresas para pagar menos tributos, aproveitando benefícios fiscais, isenções e regimes especiais previstos na legislação.
No entanto, quando essas estratégias extrapolam os limites legais ou se baseiam em simulações, estruturas artificiais ou ausência de propósito negocial, estamos diante do chamado planejamento tributário agressivo.
Por exemplo, quando uma empresa transfere sua sede ficticiamente para um estado com menor carga tributária, ou quando realiza reestruturações societárias sem nenhum objetivo real de negócios, apenas para reduzir impostos, ela incorre em riscos em fazer um planejamento tributário agressivo.
Portanto, é fundamental que os empresários compreendam não apenas como fazer um planejamento tributário, mas também os limites éticos e legais dessa prática.

Por que o planejamento tributário agressivo representa um risco em 2025?

Nos últimos anos, a Receita Federal e os fiscos estaduais têm aprimorado suas ferramentas de fiscalização, com uso de inteligência artificial, cruzamento de dados e análise de movimentações financeiras.
Isso significa que, hoje, identificar inconsistências ou estruturas artificiais é mais rápido e preciso. Assim, o planejamento tributário agressivo tornou-se um alvo recorrente das autoridades fiscais.
Além disso, a legislação brasileira permite que o Fisco desconsidere atos e negócios jurídicos simulados ou dissimulados, como estabelece o artigo 116, parágrafo único, do Código Tributário Nacional.
Dessa forma, ainda que a estrutura esteja formalmente correta, ela pode ser desconsiderada se for identificada como um planejamento tributário agressivo.

Principais riscos em fazer um planejamento tributário agressivo

Os riscos em fazer um planejamento tributário agressivo são diversos e podem comprometer a sustentabilidade da empresa. Entre os principais, destacam-se:
Autuações fiscais: O Fisco pode cobrar tributos com juros e multas que podem alcançar 150% do valor original, especialmente se identificar fraude ou simulação.
Responsabilidade dos sócios: Em casos de abuso, os sócios podem responder com seu patrimônio pessoal.
Processos criminais: A prática pode ser enquadrada como crime contra a ordem tributária, com pena de reclusão.
Prejuízo à imagem da empresa: Investidores e parceiros tendem a evitar negócios com empresas que não cumprem com suas obrigações fiscais.
Portanto, embora reduzir tributos seja um objetivo legítimo, é imprescindível saber como fazer um planejamento tributário de forma ética e legal.

Como fazer um planejamento tributário seguro e eficaz

Para evitar os riscos em fazer um planejamento tributário agressivo, é necessário seguir boas práticas. A seguir, apresentamos orientações fundamentais:

1. Priorize o propósito negocial
Cada operação deve ter uma justificativa econômica ou estratégica real. Evite estruturas artificiais ou sem substância. Isso significa que, para fazer um planejamento tributário, é indispensável que as operações estejam alinhadas ao objetivo da empresa.

2. Documente todas as operações
Tenha provas claras e consistentes de que cada ato societário tem fundamento. Documentos, contratos, pareceres e atas devem estar bem elaborados. Assim, caso a operação seja questionada, a empresa poderá se defender adequadamente.

3. Consulte especialistas qualificados
Contar com o apoio de tributaristas experientes faz toda a diferença. Um especialista saberá indicar como fazer um planejamento tributário adequado, respeitando os limites legais e evitando autuações.

4. Atualize seus planejamentos
Muitos planejamentos feitos anos atrás não resistem à fiscalização atual. Em 2025, com a evolução das ferramentas de controle, é recomendável revisar todos os planejamentos vigentes e ajustar aqueles que possam ser interpretados como planejamento tributário agressivo.

5. Acompanhe a jurisprudência e a legislação
A interpretação das normas fiscais muda com frequência. Portanto, é essencial acompanhar decisões do CARF, do STJ e mudanças legislativas. Isso ajuda a entender até onde vai a legalidade de determinadas práticas.

6. Invista em compliance tributário
Implantar um programa de compliance tributário é, hoje, uma exigência de mercado. Além de evitar autuações, ele demonstra comprometimento da empresa com a legalidade e a ética fiscal.

A importância da assessoria jurídica no planejamento tributário

Contar com uma assessoria jurídica especializada é um dos pilares para garantir um planejamento tributário eficiente e seguro.
Em primeiro lugar, os advogados tributaristas têm conhecimento profundo da legislação e da jurisprudência, podendo indicar como fazer um planejamento tributário dentro dos limites legais.
Além disso, eles analisam os riscos de cada operação, alertando para práticas que possam ser interpretadas como planejamento tributário agressivo.
Outro ponto essencial é a elaboração de pareceres técnicos e análises preventivas, que servem como instrumentos de defesa caso a empresa seja autuada.
Dessa forma, a assessoria jurídica proporciona não apenas segurança jurídica, mas também maior previsibilidade nas decisões empresariais.

Conclusão

Reduzir tributos é um objetivo legítimo de qualquer empresa, mas isso deve ser feito com responsabilidade. Conhecer como fazer um planejamento tributário adequado é o primeiro passo.
Ao adotar práticas abusivas, a empresa assume sérios riscos em fazer um planejamento tributário agressivo, que podem comprometer não apenas o resultado financeiro, mas também sua reputação e sua continuidade no mercado.
Portanto, em 2025, o melhor caminho é investir em conhecimento, transparência e boas práticas.
O planejamento tributário continua sendo uma ferramenta essencial para a competitividade, desde que realizado de forma estratégica e em conformidade com a lei.
Evite o planejamento tributário agressivo e fortaleça a saúde fiscal do seu negócio a longo prazo.
O propósito deste artigo é puramente informativo. Estamos à disposição para orientá-lo.

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